OMS declara epidemia de ebola uma emergência de
saúde internaciona.
Postado por Pr. Edson Luis Santos em
16 setembro 2014 às 12:55
Doenças . Irmãos levantemos um
clamor por estas pessoas , por este povo . A reportagem , a baixo é
totalmente , De um artigo copiado .
Para mostrar e pedir , a todos a
oração , por todos estes que vem sofrendo , com tal fragelo.
O número de novos casos de ebola na
África Ocidental está crescendo mais rápido do que as autoridades podem
gerenciar, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). A entidade
renovou seu apelo para os profissionais de saúde de todo o mundo irem para a
região ajudar.
À medida que o número de mortos subiu
para mais de 2.400 pessoas entre 4.784 casos, a diretora geral da OMS, Margaret
Chan, disse em entrevista coletiva em Genebra, na Suíça, que a vasta natureza
do surto – principalmente nos três países mais atingidos, Guiné, Libéria e Serra
Leoa – exige uma resposta de emergência maciça.
Sarah Crowe, porta-voz da UNICEF,
afirma que a agência estava usando formas inovadoras para combater a epidemia,
incluindo dizer às pessoas para “usar qualquer coisa que eles tenham, como
sacos plásticos, para cobrir-se se eles têm de lidar com pessoas doentes de sua
família”.
“Os centros de tratamento de ebola
estão cheios, há apenas três no país. Famílias precisam ajudar a encontrar
novas formas de lidar com isso e com seus entes queridos e dar-lhes cuidados,
sem se expor a essa infecção”, disse ela a partir de Monrovia, capital da
Libéria. “É muito surreal e em todos os lugares há um sentimento deste vírus
afetando todo o país. Não temos parceiros suficientes. Muitos liberianos dizem
que se sentem abandonados”.
§ Por que esta é uma das piores epidemias do Ebola de
todos os tempos .
Os sobreviventes da doença, que são
imunes à reinfecção, estavam sendo usados para
cuidar de milhares de filhos de pessoas com suspeita de ebola. Cerca de 2.000
crianças perderam um ou ambos os pais somente na
Libéria, segundo Crowe.
A chave para vencer a doença, de
acordo com Margaret Chan, é o poder popular. Promessas de equipamentos e
dinheiro estão chegando, mas de 500 a 600 especialistas estrangeiros e pelo
menos 1.000 trabalhadores de saúde locais são necessários.
“O número de novos pacientes está
crescendo mais rápido do que a capacidade de gerenciá-los. Temos que aumentar
nosso pessoal pelo menos três a quatro vezes para lidar com isso”, alerta ela.
Ajuda cubana
O ministro da saúde cubano Roberto
Morales Ojeda afirmou que seu país enviará 165 profissionais de saúde para
ajudar na luta – o maior contingente de médicos estrangeiros e enfermeiros
enviados até agora. No entanto, eles chegarão em outubro e irão para Serra Leoa,
enquanto milhares de novos pacientes são esperados na Libéria dentro de
semanas.
Chan disse que o número real de
mortos é provavelmente muito maior do que a última estimativa, de 2.400
pessoas.
“Estamos muito conscientes do fato de
que qualquer número de casos e óbitos que estamos relatando é subestimado”,
admite.
A taxa de infecção por ebola e as
mortes têm sido particularmente elevadas entre os trabalhadores de saúde, que
estão expostos a centenas de pacientes altamente infecciosos que podem
transmitir o vírus através de fluidos corporais como sangue e excremento. Quase
a metade dos 301 profissionais de saúde que desenvolveram a doença morreram.
O apelo por mais profissionais faz
coro com os pedidos dos principais especialistas em ebola, incluindo Peter
Piot, um dos cientistas que primeiro identificou o vírus em 1976.
Em artigo na revista científica
online Eurosurveillance com seu colega Adam Kucharski, Piot, diretor da Escola
de Higiene e Medicina Tropical de Londres, disse que era difícil de controlar
um surto de crescimento exponencial no número de casos.
“Atualmente centenas de novos casos
da doença são relatados a cada semana. Com o número de infecções aumentando
exponencialmente, elas poderão em breve ser milhares”, disseram os autores,
acrescentando que o número de casos pode dobrar a cada quinzena.
“O medo e a desconfiança das
autoridades de saúde têm contribuído para este problema, mas cada vez mais
também é porque os centros de isolamento estão atingindo suas capacidades. Bem
como a criação potencial de transmissão, um grande número de casos não tratados
– e, portanto, não documentados – tornam difícil medir a verdadeira propagação
da infecção e, portanto, o planejamento e a alocação de recursos”, elucida o
artigo.
A agência de saúde da ONU já havia
alertado que poderia haver cerca de 20.000 casos na região antes do surto estar
sob controle.
Em um lampejo de boa notícia, a OMS
afirma que oito distritos com casos anteriores de ebola – quatro na Guiné, três
em Serra Leoa e um na Libéria – não haviam relatado nenhum caso novo nas
últimas três semanas. Também, 67 pessoas que tiveram contato com uma pessoa que
levou a doença para o Senegal em 20 de agosto foram testadas, e ninguém testou
positivo para a doença.
O Fundo Monetário Internacional
afirmou que o crescimento econômico na Libéria e em Serra Leoa pode cair em até
3,5 pontos percentuais devido ao surto, pois a mineração, a agricultura e os
serviços paralisaram.
Postado por Pr. Edson Luis Santos em 16 setembro 2014 às 12:55
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