quinta-feira, 18 de setembro de 2014

Blasfemar contra o Espírito Santo


Uma segunda aplicação do termo blasfemar contra o Espírito está em
negar a sua operação no convencimento do pecador. Em João 16.715
vemos escrito que é o Espírito que convence do pecado. Se alguém
disser que Cristo, que foi ungido com o Espírito e fazia tudo pelo poder
de Deus, fez tudo pelo poder do demônio (Mateus 12.2232), e não
receber a convicção que o Espírito dá acerca do pecado, é evidente que
para essa pessoa não há perdão. Pois como Deus irá perdoar alguém
que não crê no Filho de Deus se o perdão só é dado para aqueles que
crêem em Cristo? Aquele que não se deixa convencer pelo Espírito
para que creia em Jesus, está, de certa forma, blasfemando contra o
Espírito.
Mas é evidente também que ninguém poderá dizer Jesus é Senhor (1
Coríntios 12.3) se não for pelo Espírito. Todas as pessoas, por natureza
rejeitam o Evangelho, que são as boas novas de salvação pela fé em
Jesus Cristo, pois todos são inimigos de Deus no seu estado natural (leia
Romanos 5.10). Portanto, todos nós um dia fomos incrédulos, e isto
acontece com todas as pessoas. Porém um dia Deus efetuou uma obra
em mim, e eu aceitei o que o Espírito Santo me mostrava pela Palavra
de Deus, ou seja, reconheci que era um pecador e que necessitava do
Salvador. Cri em Jesus como meu Salvador; cri que na cruz Ele foi
castigado em meu próprio lugar; cri que Ele sofreu todo o juízo que eu
merecia. E fui salvo!
Se eu tivesse morrido na incredulidade, duvidando daquilo que o Espírito
Santo procurava me convencer, é evidente que não haveria salvação
para mim, pois como poderia ser salvo sem crer? Mas, enquanto esta-
mos vivos ainda há uma chance. Como não sabemos o momento em
que vamos morrer ou em que o Senhor Jesus vai voltar, é urgente que
qualquer pessoa se converta, assegurando assim a entrada no céu.
Portanto, quem crê no Senhor Jesus tem a salvação assegurada, não
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importa o quão incrédulo foi antes. Mas quem não crê, e continua vivo
neste mundo, é porque Deus ainda lhe dá chance de se converter. Mas
até quando?

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