quarta-feira, 24 de setembro de 2014


Testes bíblicos das pretensões dos profetas

Baseados nos exemplos e instruções encontradas na Bíblia, podemos examinar as palavras daqueles que têm a pretensão de serem profetas, aplicando estes cinco testes:
1. Contradição
2. Cumprimento
3. Confirmação
4. Revelação completa
5. Apóstolos contemporâneos




2. O teste do cumprimento

Deus usou a profecia como evidência de sua Divindade. Em Isaías 46:9-11, ele disse: "que eu sou Deus e não há outro, eu sou Deus e não há outro semelhante a mim; que desde o princípio anuncio o que há de acontecer, e desde a antiguidade as cousas que ainda não sucederam; que digo: O meu conselho permanecerá de pé, farei toda a minha vontade. . . . Eu o disse, eu também o cumprirei; tomei este propósito, também o executarei."
A implicação deste argumento é clara. Se suas profecias não fossem cumpridas, suas outras palavras (inclusive sua própria declaração de ser Deus) seriam falíveis. Não haveria mais razão para temer Jeová do que para respeitar os deuses impotentes descritos em Isaías 46.
Os que se dizem mensageiros de Deus não merecem um exame mais benevolente. Deus revelou um teste muito claro para ser aplicado àqueles que alegam falar por Ele: "Se disseres no teu coração: Como conhecerei a palavra que o Senhor não falou? sabe que quando esse profeta falar, em nome do Senhor, e a palavra dele se não cumprir nem suceder, como profetizou, esta é palavra que o Senhor não disse; com soberba a falou o tal profeta: não tenhas temor dele" (Deuteronômio 18:21-22). Todos os anos, algum "profeta" aparece com predições específicas sobre acontecimentos no mundo ou até mesmo a volta de Cristo, algumas vezes vendendo milhões de livros e ganhando fama. Quando se passam os meses e suas profecias falham, lembramo-nos novamente de que não há necessidade de respeitar as palavras daqueles que têm a pretensão de falar por Deus.

3. O teste da confirmação

Moisés revelou a palavra de Deus ao Faraó, e sua mensagem foi acompanhada por milagres para confirmar que essas palavras vinham de Deus. Jesus freqüentemente acompanhava seus ensinamentos com milagres notáveis, e ordenava aos seus apóstolos que fizessem o mesmo: "cooperando com eles o Senhor, e confirmando a palavra por meio de sinais, que se seguiam" (Marcos 16:20; veja, também, Hebreus 2:3-4).
Estes sinais de confirmação eram inconfundíveis: ressuscitar os mortos, curar instantaneamente doenças inegáveis e sérias, etc. Os milagres da Bíblia eram muito mais do que afirmar a alguém que ele foi curado de uma doença mental ou invisível.
Quando os homens, em nossos dias, afirmam que estão proferindo alguma mensagem recebida diretamente de Deus, precisamos desafiá-los a confirmar suas palavras com milagres genuínos e inegáveis. Que eles ressuscitem os mortos e restaurem os membros dos amputados, ou então que parem de afirmar que têm revelações de Deus!
- por Dennis Allan

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