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Segundo Giordani, a Grécia antiga em sua expansão continental pode ser dividida
em “Grécia Setentrional, Grécia Central e Peloponeso.” Como este opúsculo toma
por base a carta paulina destinada primeiramente à igreja em Corinto sendo
estendível também aos cristãos em todos os lugares (1Cor 1.1,2), dedico-me em
provar citando documentos que o uso do véu se estendia a todas as igrejas cristãs.
No período apostólico a cidade de Corinto era a capital da Acáia, cidade comercial
muito importante localizada na extremidade ocidental, no istmo, na Grécia
européia.
Certo apologista, na tentativa de transmitir a ideia de que o mandamento do uso
do véu era algo pertinente a Ásia, chegou a afirmar que a Grécia era Oriental,
procurando amparo para suas ideias citando “GRÉCIA – BERÇO DO
OCIDENTE”, edições DelPrado; o mesmo apontou a página 18, onde diz:
“De quando em quando na história, a Grécia parece ter pertencido ao Oriente; na
verdade, deveríamos lembrar-nos de que, desde o século VII a. C. até 1920, a costa
ocidental da Ásia foi predominantemente grega.”
Com base nessa declaração incerta, passou a afirmar erroneamente que a Grécia
era oriental no período antigo, nada mais longe da verdade, afinal, o autor ali não
afirmou nada, apenas manifestou uma dúvida pessoal e isto é patente... “a Grécia
PARECE ter pertencido ao Oriente” (ênfase minha). Nada há de afirmativo aí, o
termo PARECE foi colocado pelo autor propositadamente para exprimir dúvida,
incerteza. Além de duvidoso, qualquer leitor – possuindo o livro – saberá que o
título da devida passagem não aponta a Grécia antiga como pertencente ao
Oriente, mas à Europa, o tema é claríssimo pelo título: O LUGAR DA GRÉCIA
NA EUROPA. Não pára por aí, a pág. 91 também contradiz o dito apologista;
antes de o mesmo fazer tal declaração apoiando-se no livro supra, deveria ter lido
também, o PREFÁCIO, página 10, há uma advertência do autor, veja o que diz:
“Ocasionalmente, durante a revisão, não levei em linha de conta conselhos sábios,
entusiasmando-me, talvez, demais. Peço, portanto, ao leitor que não tome este livro
como oráculo perfeitamente respeitável e eficiente.” (Grécia – Berço do Ocidente,
Edições DelPrado, pág. 10)
Devemos ser cautelosos em manusear corretamente os livros para não passar
interpretação incorreta e forçada às pessoas, o fato de os gregos haverem migrado
para a costa da Ásia menor formando cidades coloniais, em nada muda a origem
européia dos gregos, afinal, os gregos dessas colônias mantinham estreito laços com
sua metrópole na Europa, tanto os povos gregos e romanos que habitavam na Ásia
como dominadores, em nada podem ser considerados orientais.
Absurdo dos absurdos é afirmar que a cidade de Corinto foi asiática, a mesma
sempre foi européia, prova-se isso lendo o que encontra registrado na própria
história, o que é fato resolvido e indiscutível. Os estudiosos da questão não
concordam com o tal apologista, afinal, neste caso, o mesmo está na contramão da
geografia antiga, como prova, cito Joseph Rhymer:
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