Deus se
esqueceu de mim!
“Acaso, pode uma mulher
esquecer-se do filho que ainda mama, de sorte que não se compadeça do filho do
seu ventre? Mas ainda que esta viesse a se esquecer dele, eu, todavia, não me
esquecerei de ti” (Isaías 49:15)
Às vezes podemos ter a impressão
de que Deus se esqueceu de nós. Especialmente quando algum acontecimento nos
aflige de alguma forma, quando passamos pelos desertos da vida ou quando
olhamos para a vida de outras pessoas que parecem ter uma vida melhor do que a
nossa, sendo que nós servimos a Deus de todo o coração. Isso aconteceu com
Asafe quando olhou para a vida de homens maus e notou que havia certa
prosperidade na vida deles: “Pois eu invejava os arrogantes, ao ver a
prosperidade dos perversos” (Salmos 73:3).
Podemos ter a percepção de
que Deus se esqueceu de nós, mas essa é uma percepção totalmente errada. O
próprio Asafe, que chegou a questionar a Deus, refletiu mais um pouco, com mais
profundidade, e concluiu: “até que entrei no santuário de Deus e atinei
com o fim deles” (Salmos 73:17). O que Asafe fez foi refletir com
profundidade sobre a questão e perceber que Deus se lembra sim, tanto dos
santos, quando dos perversos, que receberão o justo julgamento no final das
contas, ainda que pareça aos nossos olhos limitados que isso não está
acontecendo.
Para mostrar com clareza esta
verdade Deus usa no texto a figura de uma mãe. Ainda que sejamos abandonados
até pela nossa mãe, (algo altamente improvável), Deus não nos abandonará, não
esquecerá de Seus servos.
Passaremos pelos desertos da vida,
mas não sozinhos. O que cabe a nós e aguçar a nossa sensibilidade para perceber
Deus ao nosso lado. Geralmente achamos que estamos sozinhos, pois estamos
cegados. Foi o que ocorreu com o servo de Eliseu, que estava diante de um
grande exército do maldoso rei de Israel que os queria matar.
Eliseu, com a sensibilidade
espiritual mais aguçada, pediu a Deus que abrisse os olhos de seu servo: “Orou
Eliseu e disse: SENHOR, peço-te que lhe abras os olhos para que veja. O SENHOR
abriu os olhos do moço, e ele viu que o monte estava cheio de cavalos e carros
de fogo, em redor de Eliseu” (2 Reis 6:17). Eles não estavam abandonados por Deus,
sozinhos, como pensava o jovem servo de Eliseu, antes, estavam acompanhados e
muito bem protegidos. Assim é também conosco.
Asafe foi até o santuário de Deus
para aguçar a sua sensibilidade e deu certo. Eliseu orou para que Deus aguçasse
a sensibilidade de seu servo e ele também viu o Deus que caminha junto com Seus
servos.
Nós também precisamos aguçar essa
sensibilidade, e isso fazemos buscando ao Senhor mesmo quando estamos tristes,
cansados, oprimidos e castigados pelos desertos da vida. Quanto mais aguçada a
nossa sensibilidade espiritual, mas veremos o grandioso cuidado do Senhor para
conosco!
Deus se fará presente em nossa
vida, pois Ele não se esquece de nós!
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