O GALO SERIA UMA AVE?
Esta
pergunta foi suscitada baseada no texto de Charles Swindoll, que diz existir
uma lei judaica nos tempos de Jesus, em que era proibido a criação de
aves como aquelas, que poderiam sujar a cidade santa, e aos olhos deles as
coisas santas.
E
agora, o galo cantou ou não?
O
Dr Wagner Pedro inicia o debate, dizendo que o “canto do galo” sig. a
sirene militar romana e não uma ave pela qual eles chamavam de “canto do galo”
quem foi militar sabe do que estou falando.
Essa
afirmação suscitou em alguns o desconforto, por não concordarem com o que fora
dito. Alguns defendiam que o texto se referia a um galo “ave” e não a um galo
“cirene”. Dentre os que refutaram veementemente a afirmação estavam o Pr
Judson, e o Pr Clayton.
A
partir de alguns pressupostos o debate se seguiu a fim de que se chegasse a um
consenso ou não a respeito do assunto.
Fiz
uma citação referenciada a respeito do assunto, que se seguiu:
Em Perguntas Difíceis de responder volume 3, Elias Soares de Moraes,
aborda alguns comentários de outros historiadores, e pesquisadores como o de:
Charles Swindoll ao escrever “Marcado para Morrer”, Que trás uma curiosidade da
época, um conteúdo histórico muito interessante para nosso aprendizado.
Segundo Charles Swindoll, na lei judia nos tempos de Jesus, havia uma
regra, em que era proibido a criação de aves como aquela, que poderiam
sujar a cidade santa, e aos olhos deles as coisas santas.
Dentro desse material teológico, e da Bíblia, Elias Soares de Moraes
diz: que no evangelho de Marcos, Jesus é condenado por Pilatos, e crucificado a
terceira hora, umas nove horas da manhã, ele havia passado por seis
julgamentos: três pelos judeus (O primeiro por Anas; o segundo por Caífas e o
terceiro pelo Sinédrio) os outros três pelos romanos. Na casa de Anas, Caifás e
mesmo no sinédrio, não havia um galinheiro, por isso não tinha galo para
cantar.
Então que galo era esse?
No final da terceira vigília da noite, cerca das 03:00hs da manhã,
momento em que ocorreu o primeiro julgamento de Jesus, aconteceria à troca de
turno da escola de soldados que fazia a guarda da fortaleza de Antonia, a casa
do governador Pôncio Pilatos, e, essa troca de turno era anunciada com um toque
de trombeta, que, em latim chamava-se gallicinium, que traduzindo para o
português significa; “o cantar do galo”.
No exército brasileiro o amanhecer é anunciado com um toque de corneta
conhecido como “o toque da alvorada”, na época de Jesus, a troca de turno era
anunciada com o gallicinium, conhecido como: alektorophonia, “o cantar do
galo”. E para reforçar essa verdade existe um costume judaico citado,
inclusive, por Jesus, de denominar a terceira vigília como “o cantar do galo”
(Mc 13:35).
De acordo com a Enciclopédia da Bíblia:
“O cantar do galo” era um nome dado a terceira vigília da noite, de meia
noite às três da manhã. No tempo de Cristo a noite foi dividida pelos romanos
em quatro vigílias: a) Tarde; b) Meia-Noite; c) Madrugada; d)
Cedo. Cada um dos evangelhos se refere ao “cantar do galo” em conexão com o
período em que Pedro negou a Jesus. (Mt 26:34,74; Mc 13:35; Lc 22:34; Jo
13:38).
Como podemos ver, “o canto do galo” referido por Jesus nos evangelhos
não se trata do canto de uma ave, mas sim o toque da trombeta do soldado romano
que anunciava a terceira vigília da noite (das 24h as 03h da manhã).
Seguindo-se
o debate, com a moderação do Dr Wagner, que defendia o respeito ao pensamento
diferente, ou a pluralidade de pensamentos, foi se levantado pela primeira vez
a questão das traduções:
A Palavra é inerrante ! Agora traduções e idiomas não.
A
partir desse momento, parecia estar claro a questão da sirene, ou trombeta, mas
o debate incorporou a questões das traduções. Vemos isso na participação do
Moreh Betinho;
Como um bom ALUNO BEREANO eu tenho a coleção do AMADO irmão ELIAS e como
GRANDE PESQUISADOR QUE É. ..no seu livro ele cita que não era uma ave…como já
foi de certa forma RATIFICADA pelo AMADO Pastor Marcelo Amorim…o Pastor Clayton
teve uma fala que disse:”ATÉ HOJE PREGUEI QUE ERA UMA AVE…”
O Pastor Judson disse:”SE TÁ ESCRITO QUE O GALO CANTOU, ENTAO CANTOU…”
Vejo pela seguinte ótica!
Se os PASTORES EU…EU?… (Deixa quieto isso) Mas se os PASTORES sempre
pregaram que era uma AVE…AMEI!
Agora qual a dificuldade de simplesmente entendermos que estávamos
errado quando interpretávamos que o “GALO” nessa passagem não era uma AVE?
Parece-me que o problema todo está ai!
Ora se o PESQUISADOR disse que não era uma AVE alguém hoje REFUTOU essa
TESE, ESSA PESQUISA?
SIM? NÃO?
Então AMADOS estávamos errados e ponto! Não era uma AVE!
Parecia
a essa altura, não ter importância se era uma ave ou uma trombeta o cantar do
galo, mas sim a essência da palavra que era a traição de Pedro. No seguimento
da seleuma, o Dr Wagner, Pb Iesus, Moreh Betinho e Pr Judson, seguem
enaltecendo a importância do debate para crescimento do conhecimento.
E creio que nesse, e demais casos, não podemos nos prender somente a
teólogos…se queremos pensar creio que a interdisciplinaridade é o caminho…ouvir
historiadores, antropólogos, arqueólogos.(Pb Iesus)
Seguindo
esse pensamento; Dr Wagner fala da importância interdisciplinar para o
crescimento do conhecimento. E em uma calmaria do debate, os falantes do
debate, trocam elogios e honrarias, demonstrando estarem concisos da
necessidade de estarem caminhando num mesmo sentido.
Foi
levantada uma reflexão pelo Pr Judson:
Reflexão: poderia Pedro ouvir o cacarejo do galo em um lugar aberto com
dezenas de pessoas falando gritando ao mesmo tempo?desconfio que não.
Foi
levantado em seguida pelo Pb Iesus, a importância do cuidado ao falar
determinados conhecimentos em cultos e Escolas Biblicas:
A exemplo podemos citar os “crentes” que apos adquirir “migalhas” de
conhecimento abandonam a fé….filósofos, historiadores,
sociólogos….teólogos
Concordando
com ele Moreh Betinho segue:
Concordo que deve ser aos poucos…ora quem tem filhos sabe como é a
alimentação da criança, perfeito!
O problema é quando temos o receio de tomar a atitude: AGORA JÁ ESTAS
APTO A COMER ALGO MAIS SOLIDO E FICAMOS SEMPRE NA PAPINHA AI VAI CRESCER
RAQUITICO!
Da
mesma forma Dr Wagner segue corroborando das ideias:
Concordo irmão Iesus temos que ter sabedoria
E atacou a raiz do que detectei
Não quero que isso ocorra aqui amado. Vamos abordar qualquer
assunto, justamente porque na igreja muitas vezes não podemos
exteriorizar
Pr
Gilberto Vilas Boas, fala ao grupo e pede contestação fidedigna:
Paz e bom dia a todos…não acompanhei os comentários, mais vi a postagem
do Clayton, e do Wagner….Eu particularmente acredito que este canto é de uma
sirene….e não de uma ave….era sim um som emitido por uma sirene todas as
noites….se algum tem alguma contestação fidedigna por favor apresente para que
eu possa conhecer…
Pr
Roberto, com subsídios de um bom historiador, aparece corroborando com os
demais, o fato de ser um clarim e não uma ave. Era um toque de troca de guarda.
Ainda
defendendo sua posição, Pr Clayton cita Mt 23:37, para dizer que Deus usou esse
tipo de ave para exemplificar seu cuidado com o povo e que não poderia aceitar
a hipótese desse tipo de ave ser proibida.
Pr
Roberto, com propriedade, nos fala que não era proibido a criação dessas aves,
desde que fossem em área rural, já dentro da cidade, da metrópole Jerusalém
sim, para que se evitasse problemas com higiene e doenças.
Na
sequencia, Pr Clayton diz que não importa se é ave ou é corneta, o importante é
que Deus nos conhece. Ele sabia que Pedro o iria negar com o canto do galo,
sendo irrelevante afirmar se esse galo era uma cirene, corneta, clarim ou ave.
Todos
concordamos com Pr Clayton concernente a irrelevância do canto, mas a
importância das mensagens serem cristocêntricas e simples. O debate se encerrou
com comentários do Pr Erbert corroborando com Pr Clayton no sentido de
que cria que o texto se tratava de uma ave literalmente e de comentários de
gratidão de todos;
Faço minhas as palavras do Pastor Ademir Segovia…eu que agradeço por
estar aqui nesse grupo!
Abraço em todos! E a aula de hoje!
Como disse o Pastor Judson merece um doce ou seria uma galinhada? (Moreh
Betinho)
Quando
parecia ter encerrado o assunto, foi suscitado pelo Pb Iesus, a questão da
tradução.
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